LOCAL DA REALIZAÇÃO DA BANCA (HIBRIDA): Sala de defesa 213 (FCI/UnB) e Skype no link https://join.skype.com/c3SydFLcG4Bg.

RESUMO: A comunicação científica desempenha papel central na disseminação de descobertas e informações, envolvendo todas as etapas do ciclo de pesquisa. Revistas científicas, como veículos principais, conectam o avanço científico ao mercado editorial, cuja comercialização impacta o acesso ao conhecimento. Movimentos como o Acesso Aberto emergiram para democratizar esse acesso, defendendo a gratuidade para leitores. Contudo, o modelo de cobrança de taxas de processamento de artigos (APC) por editoras, como Elsevier e Wiley, levanta desafios, especialmente para pesquisadores do Sul Global, acentuando desigualdades históricas no acesso e produção científica. A APC, concebida para viabilizar a sustentabilidade financeira do acesso aberto, frequentemente exclui pesquisadores de baixa renda, gerando desigualdades que políticas de isenção tentam mitigar. No entanto, a eficácia dessas políticas é questionada devido à sua limitada abrangência e complexidade de acesso. Nesse contexto essa pesquisa investigou como políticas de isenção influenciam a produção científica, analisando critérios, modelos e impactos dessas políticas no acesso a publicação científica. Adotando uma abordagem métrica e fundamentada nos conceitos de centros e periferias, a pesquisa propõe discutir a eficácia dessas políticas no fomento à equidade científica global, evidenciando as barreiras e implicações para pesquisadores de países em desenvolvimento.